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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Será o fim?


Diz a música que "todo carnaval tem seu fim", mas não acreditei que o meu terminaria no domingo de Carnaval, quando a folia começava a tomar corpo.
Na foto do post a lataria do Opala está respingada de chuva, mas também é símbolo de como tenho me sentido nas duas últimas semanas ao saber que terei que abrir mão do meu "bebê". Tendo visto um crash test realizado num carro similar ao Opala, dotado das mesmas características do meu, meu pai concluiu que o Opala é um carro perigoso em casos de batidas, devido a algumas características típicas de carros antigos. Por isso, decidiu que vai arrumá-lo um pouco mais e vendê-lo para minha segurança.
Ainda bem que ele falou em segurança e não em bem, porque minha única certeza no momento é que, definitivamente, não vejo nenhum bem em me desfazer do carro.
Parece até requinte de crueldade dizer que vai arrumá-lo um pouco mais para então vendê-lo. Vê-lo se deliniar na minha frente, dar passos em direção ao que eu sonhava pra ele, se aproximar do que eu queria e depois ter que vê-lo deixar a garagem sabendo que ele não vai voltar?
Para os seres comuns é mais uma bobagem de uma menina mimada, mas deixo que falem e pensem o que quiserem. Esse carro foi sonhada e gestado dia a dia por mais de um ano. Escolha de modelo, compra, lanternagem, pintura... E de repente isso não terá um fim? Pelo menos não como eu imaginava. Será um final sem fim, com cara de "to be continued" só que sem previsão de data pra produção da continuação.
Acho que manterei o blog, que andou um pouco abandonado, mudando apenas o foco. Já que continuo firme na ideia de ter um clássico. Já que o Maverick está fora das minhsa po$$ibilidade$, contento-me com o brazuquinha Opala 79. E como diria o ditado dicroniano:"Esperança e sogra são as últimas a morrer"...Esperança eu tenho!